08/03/2016
Câmara aprova 5 projetos em sessão marcada por questionamentos sobre a Saúde pública







A Câmara Municipal de São João da Boa Vista aprovou 5 projetos durante a sessão da noite desta segunda-feira (07/03/16). Em primeira discussão, recebeu sinal verde o Projeto de Lei do Executivo 007/2016, que altera a composição do Conselho Municipal de Cultura.

Em segunda discussão, com emenda, aprovado o Projeto de Lei do Legislativo 090/2015, do vereador Raimundo Rui (Rui Nova Onda), que obriga instalação de porta giratória detectora de metais nas agências bancárias no município.

Em discussão única, aprovados o Projeto de Lei do Executivo 008/2016 e o Projeto de Lei do Legislativo 008/2016, que dão nomes a duas vias públicas. Também passou pelo plenário o Projeto de Decreto Legislativo 003/2016, de Fernando Betti, concedendo o Título de Cidadã Sanjoanense a Maria Adélia de Souza. O Projeto de Resolução 002/2016 foi retirado da pauta e o Requerimento 642/2015 teve prazo de mais 10 dias para análise solicitado pelo relator especial, Antônio Aparecido da Silva (Titi), no que foi atendido pelos vereadores.



Saúde

Vários vereadores discursaram sobre problemas da Saúde municipal. Elenice Vidolin lamentou a data agendada do próximo sábado pela Prefeitura para inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), dizendo que há poucos dias para a entrega da unidade e faltam explicações sobre como será o efetivo funcionamento. O vereador José Eduardo dos Reis apontou que faltam esclarecimentos sobre um chamamento público realizado na área da Saúde. Já Claudinei Damalio reclamou do possível fechamento do Pronto-Socorro Municipal a partir da abertura da UPA.

Leonildes Chaves Júnior fez uma detalhada análise do quadro da Saúde municipal, alertando que a UPA poderá não atender o público da melhor forma se não seguir determinados critérios. O vereador também exibiu uma reportagem televisiva e demonstrou preocupação com o atendimento da Santa Casa de Misericórdia, questionando realização de pagamentos relacionados a cirurgias. Chaves questionou a utilização de parte das economias da Câmara Municipal que, segundo ele, foram repassadas à Santa Casa.

Diante de várias críticas, inclusive referentes a unidades básicas de saúde, Elenice pediu que a Câmara solicite à Prefeitura uma reunião antes da inauguração da UPA, para resolver dúvidas. O presidente do Legislativo, médico Ademir Boaventura, explicou aos presentes a classificação e como deverá funcionar a UPA sanjoanense. Ao final, a Câmara decidiu pela criação de uma Comissão Temporária de Representação para apurar várias informações e denúncias levantadas por vereadores e munícipes. O grupo será presidido por José Eduardo e terá Chaves como relator, além dos membros Claudinei Damalio, João Henrique Consentino, Odair Pirinoto e Raimundo Rui (Rui Nova Onda).



Parklet

Um grupo da Unifeob utilizou a Tribuna Livre da Câmara, espaço democrático oferecido ao povo pela Câmara Municipal, com objetivo de apresentar aos parlamentares e solicitar seu apoio junto à Prefeitura para que São João receba nos próximos meses equipamentos urbanos chamados parklets. Já existentes na Capital Paulista e cidades do interior, são espaços semelhantes a ilhas de descanso para pedestres, ocupando vagas de dois carros estacionados, destinados ao convívio, socialização e como forma de repensar o espaço destinado aos veículos motorizados, incentivando o uso pelas pessoas a pé, até mesmo para revitalizar determinadas áreas e proporcionar descanso, leitura e uso de bicicletas.

O professor, arquiteto e urbanista Ricardo Ciacco introduziu a apresentação, que teve sequência com as alunas do 3º ano de arquitetura Elenita Souza, Lúcia Aliende, Nádia Gomes, Kethelin Camarinha, Maria Aparecida Gentil e Sofia Martinatti Grilo. Os vereadores aproveitaram para tirar dúvidas técnicas e fazer sugestões sobre esta ideia inovadora para a cidade.



Exames

Também no uso da Tribuna Livre, o cidadão Helder Trota dos Reis Rodrigues reclamou do recente aumento nos valores cobrados no carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Segundo ele, mesmo com a cobrança maior alguns serviços foram reduzidos, como a varrição de ruas, o que prejudica a população. Ele também criticou a demora para realização de um exame e o resultado apresentado, além de ter questionado o encaminhamento de pacientes ao Ambulatório Médico de Especialidades (AME).


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Assessoria de Comunicação Social
Câmara Municipal


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